Barack Hussein Obama é um político raro. Não só lota de confiança os seus conterrâneos, como espalha otimismo em todo o mundo. Ganhou os negros da África pela cor do seu rosto, os muçulmanos mais moderados pelo Hussein do sobrenome paterno, os europeus pelo discurso moderado, os imigrantes de todas as nações porque eles sabem que o pai do novo presidente do país mais poderoso do mundo saiu do Quênia, onde nasceu, para estudar na América. O mundo continua em lua-de-mel com Obama, mesmo três meses depois da histórica eleição. Ele aparece quase como um novo messias, capaz de realizar todos os milagres já no esperado dia da posse.
O super-Obama teria poderes espetaculares para acabar com o déficit interno, salvar a economia, recuperar milhões de empregos, retirar os soldados do Iraque, recuperar o Afeganistão e liquidar o medo do terrorismo interno, entre outros males.
Nunca na história recente dos EUA um presidente eleito chega tão recomendado ao poder e gerando tanta expectativa. No país é comum oferecer cem dias de prazo para que o presidente possa mostrar algo, azeitar a sua máquina, fazer o país andar.
Com Obama, o prazo pode dobrar, tamanha a boa vontade de todos, das planícies geladas do Meio Oeste americano aos desertos da África.
(Zero Hora)
WWW.PORTALADVENTO.COM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário