
Fachada da Clínica De Rojer Abdelmassih, na Zona Sul de São Paulo
Roger Abdelmassih teve prisão decretada nesta segunda (17).
Ele foi detido em seu consultório e foi levado à noite para o 40º DP.
Acusado de estupro e atentado ao pudor, o médico Roger Abdelmassih disse nesta segunda-feira (18), ao deixar a Delegacia Seccional da Sé, no Centro de São Paulo, que confia em sua absolvição. "Eu confio na Justiça brasileira", afirmou.
Abdelmassih embarcou como passageiro e sem algemas em um carro da polícia para ser conduzido ao 40° Distrito Policial, na Zona Norte, onde cumprirá prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo.
O advogado José Luís de Oliveira Lima, que representa o médico, disse que a prisão de seu cliente é “manifestamente ilegal” e anunciou que entrará nesta terça-feira (18) com um habeas corpus com pedido de liminar no Tribunal de Justiça para garantir a liberdade dele.
O médico teve a prisão preventiva decretada pela 16ª Vara criminal de São Paulo nesta segunda-feira. O delegado da 1ª Seccional de Polícia de São Paulo, Aldo Galeano, disse que o médico foi preso por volta das 15h30 em sua clínica, na Avenida Brasil, Zona Sul de São Paulo.
Ele é suspeito de abuso sexual contra pacientes mulheres.
O delegado contou que a prisão do médico, em um bairro nobre de São Paulo, teve que ser cercada de cuidados para que a movimentação policial não assustasse os seguranças do bairro.
Uma delegada se infiltrou na clínica como cliente. O médico chegou a se esconder no banheiro, supondo ser vítima de um assalto, mas entregou-se sem apresentar resistência. Abdelmassih foi levado de sua clínica sem algemas e em um carro do serviço reservado, mas na transferência, seria conduzido em um carro oficial.
"Quando ele entrou com o carro, ele pressentiu alguma coisa, que depois ele disse pensar tratar-se de um assalto. Mas ele correu e acabou entrando no banheiro da sala de reuniões. Eu bati na porta e pedi que ele se entregasse, para não incomodar as clientes da clínica", disse o delegado.
Fonte: Globo.com
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