A devassidão que assustaria os antepassados
No intervalo da novela, uma loura linda e esquálida mostra as pernas num comercial de cerveja. Está acionado o estopim da grande polêmica do momento [na verdade, isso aconteceu na época do Carnaval, em que a nudez hipócrita corre solta nas telas e nas avenidas]. [...] Grandes espaços nos sites de publicidade, jornalões e redes sociais, no Brasil e fora dele, [discutiram] a censura aos filmes de 30 e 60 segundos na TV que exibem os cambitos – e nada além disso – da atriz Paris Hilton. A peça publicitária da campanha da marca “Devassa” utilizou como trilha a música de Elmer Bernstein, esta sim, pra lá de sensual. A música instrumental, tema do filme “O Homem do Braço de Ouro” (The man with the golden arm), está gravada no inconsciente coletivo quando o assunto é striptease. Mas é só. O filme, criação da agência Mood e produzido pela O2, não mostra nada além de um rosto muito bonito, uma teleobjetiva, um jogo de dominó e dois membros inferiores da norte-americana num tubinho preto prá lá de comportado se comparado com algumas edições do programa Big Brother Brasil, por exemplo, que tem a Ambev como um de seus patrocinadores. [...]
(Opinião e Notícia)
Nota: A discussão girou em torno da sensualidade da peça publicitária, com muita gente defendendo a "arte" do comercial. Não é para menos: num país que superespõe a nudez, a propaganda com a socialite norte-americana parece mesmo brincadeira de criança, de tão "inocente". E o fato de associarem, mais uma vez, a mulher a um objeto/produto de consumo? Isso não choca mais? Ao ler matérias como essa aí acima, que tentaram defender o indefensável, me lembrei da citação a seguir, do escritor C. S. Lewis: “Se você já caiu na tentação de achar que nós, ocidentais modernos, não podemos ser assim tão ruins por sermos mais humanos, comparativamente falando – se, em outras palavras, você acha que Deus talvez esteja satisfeito conosco nesse aspecto –, pergunte a si mesmo se Deus Se alegrava mais com os tempos cruéis da história por terem se sobressaído em termos de coragem e castidade. Você verá que isso é uma impossibilidade. Se você considerar o que a crueldade dos nossos ancestrais representa para nós, terá alguma noção de como a nossa fraqueza, mundanismo e timidez soaria para eles, e, portanto, como ambos devemos parecer aos olhos de Deus” (Um Ano Com C. S. Lewis, p. 81).[MB] Fonte: Criacionismo.com
(Opinião e Notícia)
Nota: A discussão girou em torno da sensualidade da peça publicitária, com muita gente defendendo a "arte" do comercial. Não é para menos: num país que superespõe a nudez, a propaganda com a socialite norte-americana parece mesmo brincadeira de criança, de tão "inocente". E o fato de associarem, mais uma vez, a mulher a um objeto/produto de consumo? Isso não choca mais? Ao ler matérias como essa aí acima, que tentaram defender o indefensável, me lembrei da citação a seguir, do escritor C. S. Lewis: “Se você já caiu na tentação de achar que nós, ocidentais modernos, não podemos ser assim tão ruins por sermos mais humanos, comparativamente falando – se, em outras palavras, você acha que Deus talvez esteja satisfeito conosco nesse aspecto –, pergunte a si mesmo se Deus Se alegrava mais com os tempos cruéis da história por terem se sobressaído em termos de coragem e castidade. Você verá que isso é uma impossibilidade. Se você considerar o que a crueldade dos nossos ancestrais representa para nós, terá alguma noção de como a nossa fraqueza, mundanismo e timidez soaria para eles, e, portanto, como ambos devemos parecer aos olhos de Deus” (Um Ano Com C. S. Lewis, p. 81).[MB] Fonte: Criacionismo.com
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