Anuciando Esperança Que em Breve Jesus Voltará

O Dom de Línguas - Última parte


1 CORÍNTIOS 14

Em Coríntios, a língua não era “estranha”, mas um dom legítimo que precisava ser orientado.

O que é um dom espiritual? - Capacitação natural, dada por Deus aos salvos, para um objetivo útil da Igreja.
O que é um talento? - Capacitação natural, recebida por herança ou adquirida por treinamento, podendo ser usado dentro ou fora da Igreja.

Os dons SEMPRE são concedidos pelo Espírito com um fim “proveitoso” para a Igreja (1Co 12:7; 1Co 14:12, 19). Portanto, o objetivo principal da concessão do dom é EDIFICAR, INSTRUIR e ORIENTAR a Igreja de Deus (Efésios 4:11-13).

No caso do dom de línguas, a condição para que ele seja útil é que possa ser COMPREENDIDO (1Co 14:6-11). Para a evangelização e edificação é necessário que os “sons” sejam compreensíveis. Isso deixa totalmente de fora as “línguas estranhas” que vemos nos movimentos pentecostais e carismáticos da atualidade.

Como é dito que, embora o que fala em línguas não seja entendido por ninguém, mas é dito que o que fala em outra língua se edifica a si mesmo, e que só pode haver edificação se houver entendimento, conclui-se que o que fala em línguas, fala uma língua estrangeira, porque os que falam as “línguas estranhas” atuais dizem sempre que não sabem o que estão falando. Já que o que fala se edifica (1Co 14:1-4), e portanto entende o que fala, então ele certamente fala em um idioma estrangeiro.

O que ocorre em 1Co 14 é o mesmo dom de Atos 2. O que estava havendo de errado era a desordem com que acontecia o dom, e a irreverência que isto causava ao culto. Por isso Paulo orienta a organização do dom (vv. 26-33, 39-40).

Os pentecostais dizem que o dom de línguas é uma “prova” perante a igreja de que determinado irmão foi “batizado” com o Espírito Santo. Neste caso, o dom seria um sinal para os crentes, o que está totalmente em desarmonia com o que Paulo afirma no verso 22.

Paulo também estava interessado em desvincular o culto cristão com o culto à deusa Cibele, que era realizado em Corinto, e que era caracterizado por grandes demonstrações de êxtase e transes.

ESTUDO DO TERMO GREGO USADO PARA “LÍNGUAS”

O estudo de uma palavra no seu original bíblico pode nos ajudar a esclarecer algumas dúvidas.
A palavra grega utilizada para “línguas” é GLOSSA (de onde vem glossário, glossolalia, etc.). Em inúmeras passagens do Novo Testamento, esta palavra (ou suas variações) SEMPRE está vinculada ao idioma falado pelas pessoas e nações.
Fonte: Advir.com

Um comentário:

  1. ESPERO COM ESTE ARTIGO CONTRUBUIR PELO BLOG.
    gosria que vocês espalhacem este Artigo pela Internet.

    POR DIVALCIRDA SILVA - AC

    RAZÕES PARA REJEITAR E REPUDIAR AS LÍNGUAS ESTRANHAS
    1) Irrita a Deus (Is 33:19, Jer 9:3, Sl 114:1, Ez 3:5-6).
    2) É de origem satânicas, veio do “transe” místico, e do “êxtase”, do auto-hipnotismo religioso, veio da êxtase religiosa, onde tinha emissão de sons desconexos, extáticos, irracional e animalesco.
    3) A Palavra de Deus codifica as línguas estranhas de “vãs repetições” (Mat 6:7).
    4) Rejeito as línguas estranhas, porque é característica de Católicos Carismático, Pentecostais, espíritas e voduístas (semelhante à macumba).
    5) Rejeito porque as pessoas nos cultos pentecostais quando estão falando línguas estranhas ficam, agitadas, em delírios, em transe, sentimentos desordenados e excitados, agitação nervosa, contorções do corpo, alaridos confusos, algazarra e gritarias. Tudo isto, é contrário a Bíblia que diz “Longe de vós toda... gritaria...” (Ef 4:31), no púlpito e no culto têm que ter “reverência” (Heb. 12:28, Lev. 19:30), e “Todo, porém seja feito com decência e ordem” (1 Cor. 14:40), porque Deus não é Deus de confusão” (1 Cor. 14:33). Nos cultos ruidosos pentecostais o que mais se ver, é “confusão” de línguas estranhas.
    6) Rejeito as línguas estranhas, porque a linguagem do Povo de Deus é “sã e irrepreensível” (Tito2:8), e não línguas desconexas, extáticas, vazias e irracionais de origem satânica.
    7) Rejeito porque nos cultos pentecostais as pessoas quando começam a falar línguas estranhas, alguns chegar a rola pelo chão, outros vão mais longe, sai urrando como se fossem leões, ladrido como se fossem cachorros, gritando como se fossem guerreiros e índios, usam vãs repetições das coisas vazias, gritando como os camelôs nas praças. Contrariando a bíblia, pois ela diz: “Ainda que mim gritem aos ouvidos em alta voz, nem assim os ouvirei” (Ezeq. 8:18), “Cala-se diante Dele toda terra” (Habacuque 2:20).
    8) Os cultos delirantes e frenéticos das línguas estranhas, estão relaciona ao culto a Baal. Os profetas de baal invocavam seu deus com saltos, contorções do corpo e gritos histéricos, ruídos desconexos de línguas estranhas, algazarra e alaridos confusos, sentimentos desordenados e agitações nervosas. “eles clamavam em altas vozes... segundo o seu costume” (1 Reis 18:28). Neste culto não houve a presença de Deus, e não houve resposta, não houve fogo para consumir o sacrifício.
    9) Hoje há atuação de línguas estranhas nas igrejas Evangélicas Pentecostais, Neo-Pentecostais, e também nos centros espíritas, terreiros de macumba, Candomblé, Umbanda e Quimbanda. Por isso, que rejeito.
    10) Jesus, o Salvador, modelo Real para o cristão, foi batizado pelo Espírito Santo, e não falou “línguas estranhas” (Luc. 3:22).
    Que proveito trará à Igreja, ao indivíduo e ao mundo, a emissão de sons que não se entendem? Para que serve barulhos e sons desconexos, histéricos, incompreensível e esquisito feito com a boca?
    O culto e a adoração a Deus têm que ser “racional” com inteligência, com a mente pura e sã (Rom. 12:1), e não um culto irracional, extático, com agitação nervosa, transe, delírio e sentimento desordenado.

    Veja agora o verdadeiro e o falso dom de línguas:
     Verdadeiro dom de línguas (capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do evangelho aos estrangeiros).
     Falso dom de línguas (palavras esquisitas desconexas, extáticas, místicas, ruídos irracionais proferidos por alguém em estado de agitação nervosa, em delírios, em transe. Ou mesmo em estado normal, na pura vaidade, condicionamento da mente, ou exibicionismo.
    As gritarias ensurdecedoras de dezenas de pessoas balbuciando e gemendo com um zumbido dirigido, são manifestações da carne ((Rom 8:7). Dezenas e centenas de pessoas, todas ao mesmo tempo, falando as chamadas “línguas estranhas”, ninguém consegue manter o controle. Em muitas igrejas hoje, a ordem é gritar mais, gemer mais, se emocionar mais, pois assim entendem estar agradando o Espírito Santo, ou sendo usado por Ele. A Bíblia diz que “gritarias” entristece o Espírito Santo (Efés. 4:30-31).
    O emocionalismo e êxtase são, para muitos crentes pentecostais, a razão de sua fé. A satisfação de intensa excitação nervosa ou psíquica levando-os a extasiarem-se, é o que anseia dentro de sua religião. Por isso que, quando ele vai á igreja não pentecostal. Diz ele ser uma reunião fraca, fria, sem poder, ect. É porque sua mente se acostumou com aquele excitamento, com aquele alarido confuso e ruído estranho, e tudo que for contrário não lhe satisfaz. Sua mente não consegue alcançar mais nada que não seja excitável ou barulhento.
    O fenômeno das línguas extáticas e desconexas, ocorrem numa pessoa quando ele fica condicionado pelo monodeísmo (idéia fixa, de falar línguas estranhas), e forma, em torno de si, ainda inconscientemente, uma aura “magnética”. Forma seu campo mental com o pensamento concentrado em falar línguas, em ser “selado”, e esse pensamento se vitaliza a se planifica com orações persistente em busca do “dom”. Haverá um dia em que se romperá o represamento do inconsciente, extravaga-se o condicionamento e ocorrerá o fenômeno. É o transbordamento da energia contida. E fala coisas que ignora, em expressões desconexas, ruídos esquisitos, em articuladas em sílabas geralmente repetidas.

    Quando ocorre, e quando começam as línguas estranhas? É o seguinte, veja como se originam essas línguas:
    1° Gritos + alaridos confusos + gemidos + excitamentos + sentimentos desordenados + transe + agitações nervosas + ruídos estranhos + sons desconexos feito com a boca = “línguas estranhas”.
    A religião de que o homem precisa entrar em transe religioso para sentir gozo espiritual, alegria, contentamento, e penetrar uma “nova realidade”, não se coaduna com os princípios cristãos, porque, tais emocionalismos e êxtases são, fundamentalmente de origem dos cultos pagãos do passado, ou seja, culto a baal (1 Reis 18:27-29).
    Paulo escreveu aos efésios:
    “E não entresteçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, todo amargura, e cólera, e ira, e gritaria...” (Efés.4:30-31).
    Não entristeçamos o Espírito Santo com gritos histéricos, desordem, contorções corporais, gestos extáticos, fortes alaridos, ruídos confusos e excessos incontroláveis. Este custumes só se justifica no culto a Baal.
    “Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes. Porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. E eles clamavam em altas vozes... segundo o seu costume...” (1 Rs 18:27-28).
    Temos a experiência de adoradores pentecostais. Em seus arrebatamentos místicos são transportados ao cume da excitação emocional na qual se manifesta a perda do controle consciente e suas palavras saem em torrentes, tumultuosas e desordenadas, sem lógica nem sentido.

    OR DIVALCIR DA SILVA - AC

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