Anuciando Esperança Que em Breve Jesus Voltará

Seria errado dizer que evoluímos?



Publicado em 31. mar, 2009 por Advir em Artigos


Você se importaria em saber que o seu tatara-tatara-tatara-avô foi um macaco? À medida que uma criança vai crescendo, vai se fascinando cada vez mais com a descoberta da vida, através de tudo que aprende. Mas com o passar do tempo, chegam também as frustrações, que igualmente são conseqüentes de se ter aprendido algo. Um exemplo clássico é a figura do Papai Noel, que primeiro faz os olhinhos tenros brilharem ao voar pelo mundo da fantasia, depois os faz chorar, mergulhados na profunda decepção de ter descoberto que o velhinho natalino não existe.

Mais de oitenta por cento da nossa população de baixinhos cresce aprendendo a acreditar que Deus existe. Para a grande maioria desse grupo, também é ensinado que foi Ele quem nos fez. Há ainda um número considerável de crianças a quem não é ensinado sobre a existência de um Deus. Estando em qualquer um dos dois grupos, em alguma fase das descobertas de mundo que fará, a pessoa passará pelo conflito de duvidar de seus próprios valores por descobrir “outras verdades”, como aconteceu com o palestrante Fernando Iglesias. Embora ele tenha sido criado em um lar cristão, quando era garotão de Ensino Médio começou a ter sua fé minada pelo ensino de alguns professores.

Aquela controvérsia o levou a fazer um trabalho escolar que, para sempre, redefiniria aquilo que para ele havia sido uma fé infantil.

Não existe um campo mais fértil para plantar uma semente, do que o coração de uma criança. Se você quer ter sucesso em inculcar determinado conceito em alguém, ensine-o a uma mente que ainda está limpinha e novinha, lúcida e com vigor. Até os escritores do mundo antigo sabiam disto: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles (Provérbios 22:6).

Foi por isso que o professor Jesus Cristo, ao tentar transmitir Seus pensamentos religiosos para Seus seguidores, acreditava que quem melhor ilustrava o tipo de fé que o ser humano deveria ter em Deus eram as crianças (Marcos 9:36-37), porque, além da sinceridade, elas têm a capacidade de crer em Deus sem precisar questionar a existência dEle. E o mais esmagador: elas são felizes assim! Segundo Ele, alguns intelectuais não entendiam Sua linguagem religiosa porque não queriam aceitar Suas palavras (João 8:43). Desde Seus dias, tem sido assim. Enquanto as crianças O louvavam, alguns eruditos, amparados por sua própria lógica, O negavam (Mateus 21:15 e 16).

Isso não quer dizer que para sermos cristãos precisamos estar encaixados naquela classe de pessoas que se conforma em acreditar apenas pela fé. A religiosidade da Bíblia não é uma crença cega, pelo contrário, ela solicita um tipo de culto racional (Romanos 12:1). A importância da ciência é enfatizada pelas Escrituras, ao mencionar que não há limite para a produção de livros (Eclesiastes 12:12), porque o conhecimento é mais importante que o ouro puro (Provérbios 8:10).

O conflito surge quando se quer negar a existência de um deus porque a ciência existe. Os meios de comunicação têm uma responsabilidade muito forte neste papel, principalmente quando apresentam determinadas teorias como se fossem comprovações científicas. A partir daí, muitos duvidam da existência de Deus e não procuram saber a verdade, porque têm medo. Uns têm medo de procurar Deus na ciência e não encontrá-Lo, outros, de encontrá-Lo.

Será que há evidências científicas de que existe um Deus Criador?
Os escritos bíblicos apóiam a ciência. Mas será que a evolução dos conhecimentos científicos não traz à Bíblia uma qualificação retrógrada?

A ciência é uma das realizações intelectuais de maior êxito da humanidade. A Escritura também é altamente respeitada, e a Bíblia é de longe o livro mais aceito no mundo. Os cientistas seculares têm proposto para as origens um modelo evolucionista lento e com períodos longos de tempo, enquanto a Escritura fala de uma criação recente por Deus. A busca em avaliar esses dois modelos das origens tem seguido um percurso interessante, contencioso e, às vezes, enganoso .

Explicar a origem da vida na Terra é uma das maiores dificuldades da teoria da evolução. Embora vários cientistas tenham trabalhado insistentemente, até hoje nada se conseguiu ainda de bons experimentos, que pelo menos chegue perto de comprovar a origem da vida. Depois de mais de 50 anos de pesquisas nessa área, as publicações apenas mostram como os avanços de tais descobertas estão empacados. À medida que se descobre o quanto as células são mais complexas do que se imaginava, fica cada vez mais difícil explicar a origem (no passado) dos seres vivos a partir de substâncias inorgânicas.

Toda célula viva possui moléculas de proteínas consideradas fundamentais para a vida. Um exemplo simples e já bem estudado é a proteína Citocromo C. Seria possível obter tal proteína, a partir de substâncias inorgânicas, ao acaso?

Cálculos cuidadosos feitos por Hubert Yockey (1992) demonstram que uma molécula de citocromo C funcional poderia ser obtida em somente 2 em 1075 tentativas. Se for aceita a estimativa otimista de Sagan de 1044 aminoácidos presentes em sua “sopa primordial” e se pudéssemos simultaneamente adicionar um novo aminoácido a cada uma das 1044 cadeias em formação, um por segundo, prosseguindo somente até haver uma falha, seriam necessários somente 1023 anos para se ter uma probabilidade de 95% de obter uma molécula funcional de citocromo C neste sistema. Isto é dez trilhões de vezes mais do que a idade que é geralmente aceita para o universo.

Então, se tudo teria começado com uma bactéria, e se a bactéria mais simples precisa de 471 proteínas para funcionar corretamente, onde e quando foi originada a vida?

Ainda que todos estes fenômenos, fatos e números tivessem realmente ocorrido, pra ciência ser honesta, ela não poderia apóiá-los como nenhum tipo de corpo de conhecimento confiável, pois ninguém estava lá para sistematizar sua explicação através da observação, identificação e pesquisa, formulados metódica, sistemática, repetitiva e racionalmente. Se alguém tentasse defender o surgimento da vida dado pelo acaso como sendo ciência, a mente científica de alguém que teria planejado todas as origens seria obrigada a perguntar: “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra, e fixei os limites do oceano?” (Jó 38:1-20).

O problema é que no mundo científico, muitas vezes, a adequação de dados sob conceitos amplamente aceitos “que por um tempo propiciam problemas e soluções modelo”, passa a ser representada como ciência. Ou seja, visões que embora abrangentes, não passam de paradigmas, terminam sendo aceitas como verdade; podendo elas ser tanto falsas quanto verdadeiras . É o que acontece com a teoria da evolução das espécies, e pode ser resumido nas palavras de Thomas Huxley: “Primeiro é absurdo; depois pode ser; e finalmente sempre soubemos disso”. Se repetirmos uma mentira demais ela pode passar a ser considerada amplamente uma “verdade”, embora não seja.

A mídia tenta vender a idéia do surgimento da vida por acaso e evolutivamente, pintando um quadro de total abrangência da aceitação de tal conceito. Todavia, esta propaganda pode ser facilmente desmascarada se não nos bitolamos em ouvir somente o que é colocado no trombone, mas observarmos no que as pessoas têm crido.
O doutor Rodrigo P. Silva relacionou uma lista de 21 biografias de cientistas que tinham uma fé criacionista . Da leitura desse livro, o mais interessante é poder notar duas coisas:

a) Desde o século XIV, entre os que mais se destacaram e contribuíram para a sociedade, estavam aqueles que tinham, como força para suas faculdades mentais, a fé em Deus.
b) Ao longo de toda a história sempre houve homens preeminentes que não se acanharam em atribuir ao Criador a autoria dos seus estudos.

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